Quando em 1961, cheguei à Serra do Pilar (RAP 2), tal como outros camaradas já mobilizados, víamos a obra d'arte crescer, num misto de admiração e...no regresso já tinha sido inaugurada. Hoje fotográfo a ponte e volto a 1961!!!!!...
Sabemos que em cada obra o Eng. Inovava e a forma como construiu a da Ponte da Arrábida, terá deixado os mais cépticos de "boca aberta".
Mas uma ponte não serve só para unir as margens. No caso da foto abaixo a artista expôs a sua obra (ou a máquina de secar roupa estava avariada?) no local mais improvável......
...mas a ponte também serve para os mais destemidos caminharem por onde o risco é maior....
... para elas, mostrarem como também, a água mesmo àquela distância não lhes mete medo...
...eles também se mostram...e saltam
...a água está longe (aprox. 25m)....
...Cristo invertido...
...mas a ponte serve (servia) para muito mais. Nas entradas, os homens (?) aproveitavam para se encostarem e fazer o seu XIXI, o que obrigava a maior manutenção (no tempo em que havia manutenção) para evitar a oxidação.
Ora é aqui que volta a entrar o Eng. Edgar Cardoso.
Se repararem nas entradas (Gaia e Porto)da Ponte Luiz I, (Ver pormenor no canto inferior esquerdo da foto), foi colocada a chapa que sublinhei a branco. Para que servia? para os que se lembrassem de mijar para a parede, o mijo, através da aba retornava para as suas pernas. Simples, mas ao que parece eficaz.